O Brasil que já foi um dos cinco maiores mercados mundiais de tinta ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China, Alemanha e Japão, vem sofrendo retração com a crise econômica e recrudescimento da demanda interna.
Segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, a produção de tintas, vernizes, esmaltes, lacas, solventes e produtos afins recuou 1,5%, na comparação dos oito primeiros meses de 2017 com igual período do ano anterior.
O ainda mau momento vivido pela economia brasileira e, como consequência, pela indústria como um todo, acaba por impactar negativamente a demanda e a produção de tintas e vernizes. Além disso, a contenção dos gastos públicos e paralisação de obras de infraestrutura e habitação, também contribui para a retração da demanda por tintas e vernizes.
No entanto, mesmo com o mau desempenho do setor até agosto deste ano, as perspectivas da Lafis apontam para uma leve retomada na produção de tintas em 2017, um crescimento de 1,5% sobre o ano de 2016, com destaque apenas para o setor produtor de tintas destinado ao segmento automotivo que deverá apresentar crescimento de 10,3%, graças a satisfatória retomada da produção de autoveículos que vem sendo observada ao longo deste ano.
Especialista Responsável: Felipe Souza.
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