De acordo com os dados da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, o resultado do volume de vendas de eletrodomésticos no varejo em agosto indicou uma trajetória de crescimento mais acelerada para o setor. O segmento apresentou um crescimento de 18% em relação a agosto do ano passado, enquanto o volume de vendas do comércio varejista nacional atingiu um crescimento de 3,6% na mesma comparação.
No acumulado do ano, o segmento apresenta um crescimento de 8,6% em relação ao mesmo período de 2016, enquanto o varejo nacional acumula um módico crescimento de 0,7%. Todavia, vale ressaltar, a frágil base comparativa do varejo de eletrodomésticos em 2016.
Desde maio, os resultados do varejo de eletrodomésticos apresentaram um crescimento consecutivo, ancorados pelos recursos decorrentes dos saques nas contas inativas do FGTS geraram um efeito multiplicador positivo nas vendas do comércio varejista brasileiro entre os meses de março e julho, além do plano do Governo Federal de interromper o sinal de TV analógica em todo o País ao longo de 2017, que tem influenciado os consumidores a comprar televisores com tecnologia digital para poder acompanhar a programação da TV.
A Lafis estimava no primeiro semestre um crescimento de 1,6% e 2,8% para o faturamento do setor de linha branca, marrom e portáteis para o biênio 2017 e 2018. Todavia, vale ressaltar que o movimento observado nos últimos meses ficou acima das expectativas no mercado, o que deverá corroborar para um melhor resultado do setor em 2017.
Vale considerar, algo pouco destacado, o novo perfil do consumidor sênior, um público com maior potencial de consumo a ser explorado no varejo de eletrodomésticos, segundo Pesquisa da Kantar Worldpanel, os chamados millennials de 65 anos. Esse público está de olho na transformação digital, em busca de uma tecnologia que simplifique seu dia-a-dia, e trata-se de uma população independente, com baixo nível de endividamento, e com renda per capita mais alta e disponível para consumo.
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