sexta-feira, 23 de junho de 2017

Comércio varejista demonstra sinais de vida


Em abril de 2017, o comércio varejista nacional registrou taxa de crescimento  de 1,0% em volume de vendas e de 1,3% em receita nominal, frente ao mês imediatamente anterior, após ajuste de influências sazonais. O resultado para o volume de vendas compensou parte da queda de 1,6% acumulada nos dois meses anteriores. Ao comparar o volume de comércio varejista de abril de 2017 com o de 2016, mostra-se a mesma tendência: aumento de 0,2% – uma boa notícia em meio à recessão que ainda persiste na economia brasileira. 


Ao observar os segmentos, nota-se que o resultado de abril foi impactado pelo desempenho forte de 3 setores, ao analisá-los interanualmente: Móveis e eletrodomésticos (5,5%), Tecidos, vestuário e calçados (13,2%), e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (6,3%). Os segmentos que não tiveram tendência de alta foram Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,6%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,7%) e Combustíveis e lubrificantes (-3,2%), que mesmo assim, tal decréscimo não foi o suficiente para reverter o resultado geral do volume transacionado no varejo brasileiro. 

Estima-se que o resultado desse mês foi consequência da liberação do FGTS para a população, mas ao olhar a instabilidade no mercado de trabalho, acredita-se que o crescimento do comércio não se traduza numa melhora econômica substancial. 

Especialista do Setor: Francisco Lira

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