sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Chocolates e Balas: Apesar da desaceleração econômica , mercado interno mantém seu potencial de crescimento para o setor de chocolates no País no longo prazo


No acumulado do ano de 2015, de janeiro a julho as exportações de chocolates e balas no País sofreu uma retração em volume de aproximadamente, 19% e 12%, respectivamente. Por outro lado, as importações de chocolates cresceram 22%, o que demonstra que apesar da desaceleração econômica, o consumo de chocolates premium no País se manteve em alta.

A forte desvalorização do real aumenta a competitividade do produto nacional no mercado externo, contudo, o setor não conseguiu aproveitar essa oportunidade. De acordo com a Abicab, associação responsável pelo setor, as exportações brasileiras de chocolate sofrem com as dificuldades de negociações com os países vizinhos, como Argentina e Venezuela, e também pela queda na demanda de alguns países africanos.

Nesta primeira semana de setembro, a Lindt – fabricante suiça de chocolates especiais – anunciou busca por novas aquisições no mercado brasileiro, pois a desvalorização do real, torna as aquisições atrativas. No ano passado, a empresa formou uma joint venture com o grupo CRM, fabricante local de chocolates nobres, na tentativa de fortalecer a marca Lindt no Brasil. A companhia afirmou que considera o mercado brasileiro estratégico para expansão da marca, devido a sua importância e representatividade no mercado mundial de chocolates.

As perspectivas da Lafis para o faturamento do setor em 2015, apesar das projeções de queda na produção, são de crescimento de 3%. Para o próximo biênio, as estimativas são de 5,8% e 9,2%, respectivamente.


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