No
acumulado do ano de 2015, de janeiro a julho as exportações de chocolates e
balas no País sofreu uma retração em volume de aproximadamente, 19% e 12%,
respectivamente. Por outro lado, as importações de chocolates cresceram 22%, o
que demonstra que apesar da desaceleração econômica, o consumo de chocolates premium no País se manteve em alta.
A forte desvalorização
do real aumenta a competitividade do produto nacional no mercado externo,
contudo, o setor não conseguiu aproveitar essa oportunidade. De acordo com a
Abicab, associação responsável pelo setor, as exportações brasileiras de
chocolate sofrem com as dificuldades de negociações com os países vizinhos,
como Argentina e Venezuela, e também pela queda na demanda de alguns países
africanos.
Nesta
primeira semana de setembro, a Lindt – fabricante suiça de chocolates especiais
– anunciou busca por novas aquisições no mercado brasileiro, pois a desvalorização
do real, torna as aquisições atrativas. No ano passado, a empresa formou uma
joint venture com o grupo CRM, fabricante local de chocolates nobres, na
tentativa de fortalecer a marca Lindt no Brasil. A companhia afirmou que
considera o mercado brasileiro estratégico para expansão da marca, devido a sua
importância e representatividade no mercado mundial de chocolates.
As
perspectivas da Lafis para o faturamento do setor em 2015, apesar das projeções
de queda na produção, são de crescimento de 3%. Para o próximo biênio, as
estimativas são de 5,8% e 9,2%, respectivamente.
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