O Google anunciou nova estrutura para suas operações ao criar uma nova
empresa, a Alphabet, que funcionará como uma holding que controla os vários negócios do grupo. Logo, a Alphabet
substituirá o Google como entidade negociada em bolsa e todas as ações do
Google serão automaticamente convertidas no mesmo número de ações da Alphabet,
com os mesmos direitos.
Essa mudança num dos maiores players
do e-business tem gerado preocupações
em torno da mudança da marca, mas afirma-se que a princípio (pelo que foi
comunicado) parece pouco provável que uma das marcas mais conhecidas da
internet seja substituída por outra sem nenhuma expressividade (apesar de haver
a justificativa de que Alphabet é uma denominação que remeterá a melhores
resultados de busca por estar ligada à primeira letra do alfabeto). Essa
mudança refere-se mais à estrutura acionária e corporativa da empresa, já que
havia preocupações constante dos acionistas quanto aos investimentos da
companhia, os quais não se focavam somente em reforçar e elevar a eficiência da
oferta de publicidade por meio do sistema de busca (o Adwords), mas na aquisição de outros empreendimentos: desde o streaming de música (o Songza) até
fabricação de drones (a Titan Aerospace).
A companhia norte-americana sempre manifestou que buscava inovações
capazes de romper paradigmas, o que justificativa tais iniciativas, no entanto,
acredita-se que tenha feito a divisão dos negócios através da construção de uma
holding com o intuito de satisfazer
os acionistas. Enfim, as duas empresas sob o controle da Alphabet serão uma que
manterá o núcleo dos negócios de buscas e publicidade online, enquanto a outra incluirá seus novos empreendimentos como o
carro autônomo e os termostatos conectados com a internet, por exemplo.
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