segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Transporte Rodoviário: Ano de ajuste econômico pode afetar rítmo de concessões em 2015


Pelo cenário traçado pelo Governo para 2015, pode-se esperar um ano marcado pelo baixo crescimento econômico e ajustes que permitam reeequilibrar as contas  da União e a dívida pública (interna e externa). Entre as medidas já adotadas em 2014, pode-se citar a elevação da taxa básica de juros (SELIC) e retenção de gastos no orçamento, tanto dos estados, quanto do Governo Federal. Além disso a baixa confiança dos agentes em relação a credibilidade do Governo e seu poder de saldar suas dívidas podem contaminar a dinâmica dos investimentos no próximo ano.

Deste modo, os ajustes macroeconômicos prometidos, em meio a um cenário de baixa confiança do empresariado, podem atrapalhar o rítmo das concessões (eleitas como prioridades do segundo governo de Dilma Rousseff para elevar a taxa de investimentos do País) previstas pelo Governo.

Os resultados ruins podem afetar inclusive investimentos privados em concessões, uma vez que, com a elevação da SELIC e o possível rebaixamento do rating do Brasil pelas agências de classificação de risco podem tornar o crédito mais custoso, o que limita o poder de investimentos das concessionárias.


Considerado o plano mais bem sucedido de todos os modais, o plano de concessão rodoviária é essenciais para o País elevar sua competividade e alavancar o crescimento econômico. Em 2015, o Governo se prepara para tirar do papel a concessão da ponte Rio-Niterói e outros quatro trechos rodoviários também devem ser concedidos. No entanto, em todos os projetos, existe um risco considerável de que o processo de leilão, adequação técnico/fincaneira e captação de recursos demorem mais do que o previsto.



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