Pelo cenário traçado pelo Governo para 2015, pode-se
esperar um ano marcado pelo baixo crescimento econômico e ajustes que permitam
reeequilibrar as contas da União e a
dívida pública (interna e externa). Entre as medidas já adotadas em 2014,
pode-se citar a elevação da taxa básica de juros (SELIC) e retenção de gastos
no orçamento, tanto dos estados, quanto do Governo Federal. Além disso a baixa
confiança dos agentes em relação a credibilidade do Governo e seu poder de
saldar suas dívidas podem contaminar a dinâmica dos investimentos no próximo
ano.
Deste modo, os ajustes macroeconômicos prometidos, em
meio a um cenário de baixa confiança do empresariado, podem atrapalhar o rítmo
das concessões (eleitas como prioridades do segundo governo de Dilma Rousseff para
elevar a taxa de investimentos do País) previstas pelo Governo.
Os resultados ruins podem afetar inclusive investimentos
privados em concessões, uma vez que, com a elevação da SELIC e o possível
rebaixamento do rating do Brasil pelas
agências de classificação de risco podem tornar o crédito mais custoso, o que
limita o poder de investimentos das concessionárias.
Considerado o plano mais bem sucedido de todos os
modais, o plano de concessão rodoviária é
essenciais para o País elevar sua competividade e alavancar o crescimento
econômico. Em 2015, o Governo se prepara para tirar do papel a
concessão da ponte Rio-Niterói e outros quatro trechos rodoviários também devem
ser concedidos. No entanto, em todos os projetos, existe um risco considerável
de que o processo de leilão, adequação técnico/fincaneira e captação de
recursos demorem mais do que o previsto.
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