segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Instituições de Ensino: Empresas de educação iniciam 2015 pressionadas por mudanças no Fies



Na segunda-feira (05/01/2014), o Ministério da educação mudou as regras para o Fies, importante fonte de receita para as companhias. Segundo o analista Tales Freire, do Bradesco, o programa responde por 49% das receitas totais da Ser, 44% da Kroton, 40% Estácio e 38% da Anima. A partir de agora, os estudantes precisarão tirar no mínimo 450 pontos no Enem para terem acesso ao benefício, e não poderão zerar a prova de redação. Além disso, os candidatos não poderão mais receber o benefício simultâneo do financiamento com recursos do Fies e de bolsa do Prouni. A exceção vale para bolsa parcial, mas apenas quando ambos os benefícios se destinarem ao mesmo curso e na mesma instituição de educação superior.


A principal viga de sustentação das instituições privadas de ensino superior, os financimentos estudantis, provavelmente afetarão a captação de novos alunos, a ponto dessa notícia ter repercutido no mercado acionário das companhias de educação de capital aberto (os papéis da Kroton e Estácio apresentaram significativas quedas). No entanto, admite-se que não se sabe a extensão dessas medidas sobre as novas matrículas de ensino superior privado, por isso, aconselha-se cautela sobre o impacto nas mudanças de regras do FIES, em que se salienta que traz critérios adequados para o ingresso de novos alunos na universidade, logo não pode ser encarado como restritivo e/ou prejudicial. 


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