Na
segunda-feira (05/01/2014), o Ministério da educação mudou as regras para o
Fies, importante fonte de receita para as companhias. Segundo o analista Tales
Freire, do Bradesco, o programa responde por 49% das receitas totais da Ser,
44% da Kroton, 40% Estácio e 38% da Anima. A partir de agora, os estudantes
precisarão tirar no mínimo 450 pontos no Enem para terem acesso ao benefício, e
não poderão zerar a prova de redação. Além disso, os candidatos não poderão
mais receber o benefício simultâneo do financiamento com recursos do Fies e de
bolsa do Prouni. A exceção vale para bolsa parcial, mas apenas quando ambos os
benefícios se destinarem ao mesmo curso e na mesma instituição de educação
superior.
A
principal viga de sustentação das instituições privadas de ensino superior, os
financimentos estudantis, provavelmente afetarão a captação de novos alunos, a
ponto dessa notícia ter repercutido no mercado acionário das companhias de
educação de capital aberto (os papéis da Kroton e Estácio apresentaram significativas
quedas). No entanto, admite-se que não se sabe a extensão dessas medidas sobre
as novas matrículas de ensino superior privado, por isso, aconselha-se cautela
sobre o impacto nas mudanças de regras do FIES, em que se salienta que traz
critérios adequados para o ingresso de novos alunos na universidade, logo não
pode ser encarado como restritivo e/ou prejudicial.
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