Ao que tudo indica o impasse quanto à renovação do
contrato de fornecimento da nafta (principal matéria-prima para produção de
resinas termoplásticas) ainda esta longe de ganhar um final definitivo. As duas
empresas envolvidas, a Braskem e
a Petrobrás vem travando, há mais de um
ano, uma batalha comercial e de nervos que decidirá os termos de fornecimento
deste insumo. Caso o contrato não se renove, há grande risco de que o
fornecimento da matéria-prima seja comprometido impactando negativamente em
toda cadeia da resina termoplástica.
O fato é que, o ambiente
político vivido pela Petrobrás e pelo
setor de resinas termoplásticas não é dos melhores. A gigante petroleira está
sendo alvo de diversas denúncias quanto à sua gestão e problemas de corrupção,
já o setor termoplástico vem sofrendo com a falta de uma política coordenada
que impeça a continuidade da enxurrada de resinas importadas que entram no País
e competem de forma desigual com a produção nacional. Esta instabilidade,
obviamente, transpassa para o ambiente econômico e afeta negativamente os
resultados operacionais das companhias.
Assim, nenhuma das duas
companhias quer ceder em relação as suas posições: a proposta da Braskem de manter estático o preço da nafta de foma a elevar a
competitividade de setor termoplástico versus
a proposta da Petrobrás de elevar o preço da nafta para fortalecer seu
caixa.
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