segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Termoplásticos: Incertezas quanto ao fornecimento da nafta ao Brasil prejudica o setor de resinas termoplásticas


Ao que tudo indica o impasse quanto à renovação do contrato de fornecimento da nafta (principal matéria-prima para produção de resinas termoplásticas) ainda esta longe de ganhar um final definitivo. As duas empresas envolvidas, a Braskem e a Petrobrás vem travando, há mais de um ano, uma batalha comercial e de nervos que decidirá os termos de fornecimento deste insumo. Caso o contrato não se renove, há grande risco de que o fornecimento da matéria-prima seja comprometido impactando negativamente em toda cadeia da resina termoplástica.
O fato é que, o ambiente político vivido pela Petrobrás  e pelo setor de resinas termoplásticas não é dos melhores. A gigante petroleira está sendo alvo de diversas denúncias quanto à sua gestão e problemas de corrupção, já o setor termoplástico vem sofrendo com a falta de uma política coordenada que impeça a continuidade da enxurrada de resinas importadas que entram no País e competem de forma desigual com a produção nacional. Esta instabilidade, obviamente, transpassa para o ambiente econômico e afeta negativamente os resultados operacionais das companhias.

Assim, nenhuma das duas companhias quer ceder em relação as suas posições: a proposta da Braskem de manter estático o preço da nafta de foma a elevar a competitividade de setor termoplástico versus  a proposta da Petrobrás de elevar o preço da nafta para fortalecer seu caixa. 

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