segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Varejo: Private label: mais do que um cartão de crédito, uma estratégia de vendas


A adoção de cartões de crédito com marca própria tornou-se uma das estratégias mais vantajosas no varejo em 2015. Isso porque, com a renda em queda e a disponibilidade de crédito reduzida, os clientes veem nos chamados private label uma alternativa fácil e barata de manter o consumo mesmo em tempos ruins. 

A adoção dos cartões próprios nasceu nas grandes lojas de departamentos na década de 1970, e desde então tem se popularizado no varejo de vestuário, supermercados e até shoppings. Existem dois tipos de modalidade disponível para os varejistas: o puro, no qual a empresa administra todo o controle do meio de financiamento, terceirizando apenas a infraestrutura; e o co-branded onde é feito uma parceria com alguma instituição financeira que gerem a carteira de crédito. 

De acordo com especialistas em marketing, para pequenas e médias empresas, o co-branded é a melhor opção, pois permite a aplicação da ferramenta sem necessitar altos investimentos, como a aquisição de equipamentos, além do risco financeiro elevado. Segundo o Banco Central, em 2014, cerca de R$ 60 milhões foram movimentados no formato private label, mostrando a adesão dos comerciantes ao mesmo.

Mais do que uma opção de crédito, estes cartões de marca própria fazem parte de uma estratégia de fidelização do cliente, facilitando o financiamento das compras e ao mesmo tempo gerando informações preciosas às empresas, como ticket médio e preferência de produtos. Isso possibilita personalizar os serviços, com promoções direcionadas ao perfil de compra dos clientes, dando assim um diferencial à marca e colaborando com a retenção dos consumidores nas lojas.

Analista Responsável pelo Setor: Robson Poleto

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