sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Transporte Rodoviário: Transportadores têm dificuldade de elevar o preço do frete em um contexto de retração econômica


As empresas transportadoras e os transportadores autônomos do modal rodoviário estão em meio de um dilema: ao mesmo tempo que os custos produtivos estão em franca elevação e a demanda entrando numa trajetória de queda, a melhor decisão seria elevar o preço do frete?

Uma pesquisa recente elaborada pela (NTC & Logística) mostra que a diferença entre os custos efetivos da atividade e os fretes praticados ultrapassa os 10%. Tal diferença é explicada pela alta no preço do diesel, elevação das contas de luz (que encarece os custos das transportadores com sede), dissídios salariais com ganho de 9%, entrada em vigor da Lei dos Caminhoneiros, bem como as dificuldades de planejamento de boa parte do setor de transporte com relação aos custos.

Este cenário, que deverá perdurar até meados do ano que vem, continuará a deprimir as margens do setor, uma vez que o repasse de preços na cadeia logística permancecerá inviável, impactando na redução da velocidade de renovação da frota de veículos que percorrem as rodovias (responsáveis por dois terços do transporte de mercadorias no país) e, no limite a falência de um percentual não desprezível de transportadores autônomos menos produtivos.

o está reduzindo os preços do açúcar no mercado internacional e as exportações do açúcar brasileiro para a Índia, prejudicando consideravelmente o setor sucroalcooleiro brasileiro. As perspectivas de melhora na situação do açúcar, dado os fatores citados anteriormente, são ruins.



Assim, o setor sucroalcooleiro deverá continuar ampliando a produção de etanol, buscando minimizar as perdas de faturamento com os baixos preços do açúcar.

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