O setor de alumínio
no Brasil inicia 2015 na mesma trajetória de dificuldades apresentada desde
2014. Com queda no preço internacional da commodity mineral, tendo em vista a
alta da produção chinesa, conjuntamente ao encarecimento da energia, a qual
prejudica diretamente os setores industriais eletrointensivos, o alumínio no
país diminui a atividade.
A saber, a
transformação da matéria-prima, a bauxita, em alumínio consome muita energia, e
assim o alto custo do insumo prejudica a operação de toda a cadeia do produto.
O alumínio primário, principal produto do setor no Brasil, é a forma bruta não
laminada do metal, usada pela indústria para obtenção de outros produtos, como
peças para a construção civil e para a indústria automotiva. Esta vem sofrendo
impactos por conta da alta no custo da energia.
Na tentativa de
recompor competitividade internacional e impedir maior queda no preço do metal,
uma das grandes empresas produtoras de toda a cadeia do alumínio no Brasil
anuncia mais um encerramento de atividades. Falamos da Alcoa, que após
paralização em sua unidade em Poços de Caldas (MG), anunciou no começo de abril
a suspensão da produção de alumínio primário na usina Alumar em São Luís (MA).
Com a decisão, a empresa deixará de produzir aproximadamente 740 mil
toneladas de alumínio primário por ano, equivalente a cerca de 20% de sua
capacidade total de produção. E tendo em vista que a Alcoa é uma das principais
empresas do ramo no Brasil, junto à Votorantim Metais e à Albras Alumínio
Brasileiro, as perspectivas do setor para o curto e médio prazos não são positivas.
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