quinta-feira, 2 de abril de 2015

Alumínio: Alta no preço da energia prejudica o setor de alumínio no Brasil.


O setor de alumínio no Brasil inicia 2015 na mesma trajetória de dificuldades apresentada desde 2014. Com queda no preço internacional da commodity mineral, tendo em vista a alta da produção chinesa, conjuntamente ao encarecimento da energia, a qual prejudica diretamente os setores industriais eletrointensivos, o alumínio no país diminui a atividade.

A saber, a transformação da matéria-prima, a bauxita, em alumínio consome muita energia, e assim o alto custo do insumo prejudica a operação de toda a cadeia do produto. O alumínio primário, principal produto do setor no Brasil, é a forma bruta não laminada do metal, usada pela indústria para obtenção de outros produtos, como peças para a construção civil e para a indústria automotiva. Esta vem sofrendo impactos por conta da alta no custo da energia.

Na tentativa de recompor competitividade internacional e impedir maior queda no preço do metal, uma das grandes empresas produtoras de toda a cadeia do alumínio no Brasil anuncia mais um encerramento de atividades. Falamos da Alcoa, que após paralização em sua unidade em Poços de Caldas (MG), anunciou no começo de abril a suspensão da produção de alumínio primário na usina Alumar em São Luís (MA). Com a decisão, a empresa deixará de produzir aproximadamente 740 mil toneladas de alumínio primário por ano, equivalente a cerca de 20% de sua capacidade total de produção. E tendo em vista que a Alcoa é uma das principais empresas do ramo no Brasil, junto à Votorantim Metais e à Albras Alumínio Brasileiro, as perspectivas do setor para o curto e médio prazos não são positivas.


Nenhum comentário:

Postar um comentário