segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Varejo: C&A volta ao e-commerce


A maior rede varejista de moda no Brasil volta ao comércio eletrônico após doze anos fora do canal de venda. A empresa tem como objetivo fortalecer as suas vendas, focando principalmente o público jovem. Ademais, a companhia se viu em uma situação em que suas concorrentes, Renner e Marisa, já atuam no segmento, além da concorrência com os produtos asiáticos, também disponíveis em sites de venda, o que acabou por estimular a volta da empresa para esse canal, com o intuito de não perder parcela de mercado.  

Em 2003, quando a C&A encerrou as vendas eletrônicas, o cenário era diferente do atual: o segmento de roupas e acessórios não apresentava grande participação nas vendas online. Hoje, a categoria Moda e Acessórios é a mais vendida no varejo digital. Em adicional, tal categoria está entre os três grupos mais consumidos em sites internacionais, junto com Eletrônicos e Informática, segundo a Ebit, empresa que publica informações sobre o e-commerce nacional. Assim, o movimento observado pela C&A está em linha com as transformações no setor varejista de vestuário.

O volume de vendas de Tecidos, vestuário e calçados, índice divulgado pelo IBGE, acumulou queda de 0,3% até novembro de 2014, em relação ao mesmo período do ano anterior. Tendo isso em vista, o comércio eletrônico apresenta grande potencial de crescimento, e figura-se como oportunidade para impulsionar as vendas de vestuário. O grupo foi responsável por 17% do volume de pedidos em 2014, e se mantém na posição como a categoria mais vendida na internet. 


Existe hoje no Brasil 61,6 milhões de pessoas que já fizeram compra online, somado a um total de 103,4 milhões de pedidos, o que resulta em um faturamento de R$ 35,8 bilhões com vendas de bens de consumo, apresentando um crescimento nominal de 24% em relação ao ano de 2013, em que se vendeu um total de R$ 28,8 bilhões.  


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