Com o cenário incerto e os problemas políticos
vividos pela Petrobrás, o impasse quanto à renovação do
contrato de fornecimento da nafta (principal matéria-prima do setor
petroquímico) deve se alongar ainda mais
nos próximos meses. O próprio presidente da Brasken, Carlos Fadigas, já admitiu
que a substituição da equipe diretiva da Petrobrás irá impactar todas
iniciativas importantes que a estatal está fazendo.
As duas empresas envolvidas, a Braskem e a Petrobrás
vem travando, há mais de um ano, uma batalha comercial e de nervos que decidirá
os termos de fornecimento deste insumo. Caso o contrato não se renove, há grande
risco de que o fornecimento da matéria-prima seja comprometido impactando
negativamente toda cadeia da indústria química e petroquímica.
O fato é que nenhuma das duas companhias quer ceder em
relação as suas posições: a proposta da Braskem de manter estático o preço da
nafta versus a proposta da Petrobrás de elevar o preço da nafta para
fortalecer seu caixa.
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