segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Têxtil e Confecções: Seca começa afetar indústria



A seca no Sudeste do País já começa a atingir a indústria, afetando, principalmente, aquelas que consomem muita água, entre elas a indústria têxtil, tintas, papel e celulose e químico e petroquímico. Em reportagem a Folha de S. Paulo, empresas relataram aumento nos custos, ocasionado pela necessidade de tratar a água cada vez mais poluída e de aprofundar os poços artesianos. Até mesmo, em casos mais extremos e, por enquanto, isolados, algumas companhias tiveram que recorrer a caminhões-pipa e outras paralisaram a produção.

Como a prioridade das companhias de abastecimento de água estabelecida em lei é atender à população, algumas empresas, de forma a garantir o insumo e reduzir custos, começaram a captar água direto dos rios ou furar seus próprios poços. Mas mesmo com essas alternativas, são afetadas pelo problema.

São Paulo representa um dos principais pólos brasileiros de confecção, localizado na cidade de Americana, uma das localidades mais afetadas pela seca. Na cidade, a Tinturaria têxtil, Saltorelli, foi obrigada a suspender o turno de fim de semana e demitir 30 pessoas. A Saltorelli está situada na região onde foram identificados os casos mais graves.


O problema da falta de água vem somar a outras dificuldades já enfrentados pelo setor têxtil, como a concorrência desleal com os produtos asiáticos, que tem feito o segmento brasileiro perder cada vez mais espaço no comércio internacional, além de perder competitividade com estes mesmos produtos no mercado nacional.   

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