Operadoras de telefonia móvel preparam
mudanças na cobrança de internet pelo celular. Após consumir toda a franquia de
dados, usuário não terá mais a opção de continuar navegando com “velocidade
reduzida” e terá que contratar pacote adicional. Sem alarde, as operadoras de
telefonia móvel preparam mudanças na forma de cobrar internet pelo celular.
Assim como já ocorre em diversos países da Europa e nos Estados Unidos, o
usuário, após consumir toda a sua franquia de dados, não terá mais a opção de
continuar navegando com a chamada “velocidade reduzida”. Ou seja, se quiser
trafegar terá que contratar um pacote adicional, adquirindo mais megabytes
(MB). A novidade, que tende a tornar a conexão mais eficaz, na visão das
empresas, pode aumentar as despesas mensais dos consumidores com
telecomunicações.
Essa nova forma de cobrança acompanha a
tendência já delineada há muito tempo para as telecomunicações: a maior ênfase
no consumo de dados (internet), especialmente nos serviços móveis (mobile). Na
prática, as operadoras estão buscando maximizar as receitas na oferta desses
serviços ao buscar uma precificação capaz de satisfazer o consumidor e
compensar os custos no tráfego de informações.
Adverte-se que essa novidade não quebra a
forma de funcionamento do consumo de dados para serviços móveis. Devido à
disponibilidade de armazenamento de informações ser muita baixa para
smartphones em relação a dispositivos que são usuários de serviços fixos (terminais,
desktop e notebook) - um smartphone tem capacidade de memória de 8 GB frente ao
um simples laptop, 400 GB - faz mais sentido cobrar pelo consumo de dados
(quantidade de GB) do que pela velocidade. Por fim, a nova forma de cobrança
busca compatibilizar melhor o preço diante da oferta e procura de dados.
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