Dono de uma plataforma internacional de
e-commerce, o Mercado Livre se volta às grandes redes de varejo. Foi-se, há
muito, o tempo em que o tradicional site de compras era um reduto de
microempresas e vendedores de itens de segunda mão. Lançado em agosto de 1999,
apenas 7 meses antes do murchar da primeira bolha da internet, o portal ainda
garante o sustento de 51,7 mil empreendedores de reduzido porte e de 98,5 mil
funcionários destes. Suas atenções, contudo, se concentram, cada vez mais, em
nomes de peso do varejo tradicional e virtual. A proposta é reforçar uma lista
que já inclui redes como Ricardo Eletro, Caçula de Pneus, Shoestock, Clóvis
Calçados, Camisaria Colombo e Della Via Pneus.
Uma das tantas tendências do comércio
eletrônico, além do crescimento de pequenas e médias empresas nesse meio, é a
formação de grandes espaços online para
congregar diversas marcas e produtos, os chamados market places. Os ganhos de
escala ao intermediar as diversas transações entre empresas de grande expressão
e os consumidores finais é o foco de crescimento de tradicionais varejistas na
internet. No entanto, esse nicho aparentemente só pode ser explorado por
empresas com certa confiança no mercado, como a Estante Virtual (que intermedia
as transações entre livrarias e “sebos” e as pessoas), ou por aquelas que
dispõem de infraestrutura para levar adiante tal empreitada, o caso do Mercado
Livre e Amazon.
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