O governo tentará, em eventual segundo
mandato da presidente Dilma Rousseff,
abrir um novo ciclo de desenvolvimento da indústria nacional de semicondutores.
Duas metas ousadas já foram definidas para essa segunda etapa da política industrial voltada ao segmento:
produzir 30% do consumo
brasileiro de chips até 2017 e atender em torno de 60% da demanda até 2020. O
objetivo é evitar a ampliação do rombo na balança comercial de semicondutores e outros componentes
considerados estratégicos no complexo de eletrônicos. Entre 2002 e 2013, essas importações passaram de US$
1,2 bilhão para US$ 12 bilhões.
Já está em curso a formação de uma indústria
brasileira de semicondutores, porém, deve-se compreender que o Brasil estará
limitado à montagem do produto, sendo que o processo de criação e
desenvolvimento do produto (o desenho) ainda será feito no exterior. Mesmo
assim, é interessante a indústria brasileira se envolver com essas atividades,
a fim de adquirir o know-how necessário para desenvolver e consolidar a fabricação
dessa manufatura, já que ela encadeia várias atividades, especialmente nos
serviços de TI (Tecnologia da Informação).
Para auxiliar o setor, o Governo Federal está
basicamente realizando mudanças tópicas na lei 11.484/2007 que criou o Padis
(Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de
Semicondutores), ao incluir mais produtos passíveis de serem contemplados com
benefícios fiscais, o que é essencial ao ter em vista o grande dinamismo e gama
de produtos que envolve a fabricação de semicondutores.
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