segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Insituições de Ensino: Rede privada ganha mais alunos do ensino médio.



As matrículas na rede estadual caíram 3% entre 2007 e 2013, ainda há 1,6 milhão de jovens entre 15 e 17 anos fora da escola no País. Além de não registrar melhoria na qualidade, o ensino médio brasileiro apresenta estagnação também no acesso. As matrículas nas redes estaduais tiveram pequena queda entre 2007 e 2013, de 3%, enquanto o País ainda convive com 1,6 milhão de jovens de 15 a 17 anos (15,2%) fora da escola. Ao mesmo tempo, a rede privada teve salto de 19% nas matrículas. Os dados mostram que há uma fuga do ensino público para o privado. Mesmo com menos alunos e mais recursos, os governos - que concentram 85% dos alunos - não têm conseguido avançar em suas ações. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) está estagnado desde 2009. Em 2013, só seis Estados bateram metas do índice.


Essa notícia destaca um nicho de mercado que ainda não foi explorado pelas companhias privadas de ensino: o ensino fundamental. Destaca-se que há empresas que exploram os serviços de ensino básico, mas geralmente são instituições sem fins lucrativos e ligadas a entidades religiosas.No entanto, há casos interessantes como o Positivo no Paraná, cujo segmento de ensino básico tem sido bem-sucedido até o momento. Caso persista a piora da qualidade do ensino básico público, ficará cada vez mais clara a oportunidade de inserção de instituições com fins lucrativos nessa atividade, porém, é preciso sublinhar que haverão dificuldades para isso, dada a capacidade de financiamento da população ser limitada, o que traria a necessidade de um subsídio estatal. A prosta dos vouchers no Chile é interessante nesse sentido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário