
Porém, esse boom aéreo esbarra na, ainda insuficiente, infraestrutura aeroportuária, pois em um mercado dinâmico como o da aviação, a carência de infraestrutura é o fator que mais limita o avanço do setor. Sem a construção de aeroportos, terminais e pistas de pouso e decolagem, estes (os aeroportos) se vêm impossibilidatos de atender a crescente demanda das empresas do setor na qual procuram aumentar sua oferta de assentos, por meio da expansão de suas frotas de aeronaves; sendo assim, o único modo de ajuste do mercado se dá por meio do aumento de preços, ou seja, onde a estrutura dos aeroportos é deficiente ou onde o mercado está saturado, os preços tendem a se elevar, exemplos desta tendência são os casos dos aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro: em 2009, o preço do quilômetro voado entre Congonhas e Santos Dumont foi 90% mais alto que a média de todo o país.
Tal aumento tende a reduzir a demanda de passageiros, sobretudos aqueles que frequentemente trafegam por rotas regionais - onde a somatória deste acréscimo no final de um período se torna significativa -, que passarão a substituir os serviços do modal por meios alternativos, sobretudo pelo transporte rodoviário, impactando negativamente, principalmente, nas pequenas e médias companhias que operam neste segmento do mercado, justamente em um período onde se evidencia um avanço na participação destas, que já respondem por quase 18% do mercado e que está diretamente ligado a demanda por voos de menores distâncias.
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