segunda-feira, 24 de maio de 2010

Alumínio: Investimentos na indústria nacional

A Companhia Brasileira de Metais (CBA) anunciou um investimento de R$ 200 milhões na aquisição de duas prensas de extrusão de 2,5 mil toneladas, que se refere à tecnologia de anodização colorida que estará disponível no terceiro trimestre deste ano. Este é um investimento estratégico, assim como a refinaria de alumínio em Barcarena (PA), onde a Vale e a Hydro aplicarão US$ 2,2 bilhões e a segunda fase do projeto Juruti, da Alcoa (PA), com investimentos US$ 300 milhões, que proporcionarão vantagens competitivas no segmento de construção civil e industrial.
A capacidade da indústria de alumínio não possui indícios de crescimento para curto e médio prazos e caso isso se mantenha o Brasil necessitará importar alumínio, pois, além da contínua demanda pelos produtos desse segmento, o alto custo da energia elétrica faz com que o produto nacional perca competitividade quando comparado com o internacional. Além disso, a indústria brasileira enfrenta os desafios burocráticos, deficiências da política ambiental e a carga tributária como um fator de desestímulo ao investimento no aumento da capacidade de produção do setor.
Com a indústria nacional de alumínio, puxada pelo crescimento da demanda interna e sob o receio de que o país importe alumínio primário, o setor passará a investir em inovação tecnológicas, em seu parque fabril e no desenvolvimento de novos produtos para atender a demanda crescente do metal em diferentes áreas.

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