segunda-feira, 6 de julho de 2009

Linha Branca: Compra da BSH fortalece as operações da Mabe no Brasil.

Foi confirmada no dia 1º de julho a compra das operações da BSH Continental no Brasil, por um valor de US$ 35 milhões. A BSH conta com uma fábrica de refrigeradores, inaugurada em 1997, uma fábrica de fogões e um centro de distribuição, inaugurados em 2008; o faturamento das unidades será responsável por um significativo acréscimo dos resultados da Mabe no Brasil. Estima-se que a receita bruta passe, portanto, de US$ 500 milhões para US$ 900 milhões acompanhada, de um aumento, em unidades, na participação do mercado de linha branca que saltaria de 16% para 25%.Apesar da realidade cambial não ser a mais adequada para esse tipo de transação - o Real vem oscilando diariamente e apresentando uma notada valorização média nos últimos meses - a oportunidade de consolidar uma robusta participação no mercado fortalece o conglomerado no longo prazo e permite a possibilidade de uma resposta rápida frente à elevação na demanda via isenção de IPI e necessidade de reposição de estoques do comércio varejista.Embora as vendas no varejo de eletrodomésticos de linha branca tenham caído no primeiro quadrimestre de 2009, comparadas a 2008, existe uma boa perspectiva quanto à reversão dessa tendência e as empresas que melhor aproveitarão esse momento são aquelas que conseguirem praticar o melhor preço e as melhores condições de pagamento. Nesse ponto, a diversidade de marcas com que a Mabe trabalha permite que ela atue com grande eficiência na discriminação de produtos e preços por classe social e os ganhos de escala com a incorporação, bem como direitos de uso da marca, da BSH proporcionam sinergias adequadas para a briga com grandes players como Whirpool e ElectroluxIndústria Farmacêutica: Inaugurada em São Paulo a primeira fabrica pública de medicamentos genéricos.Foi inaugurada em Américo Brasiliense, na região de Ribeirão Preto, a primeira fábrica pública de medicamentos genéricos do Brasil, da Fundação para o Remédio Popular (Furp). Foram investidos cerca de R$ 190 milhões em toda a estrutura da fábrica, porém, o custo total está estimado em R$ 240 milhões para conclusão do restante do projeto, até o final de 2010, com a unidade produzindo a partir de 2011. Quando estiver pronta, a fábrica terá capacidade para produzir 21,6 milhões de ampolas e 1,2 bilhões de comprimidos anualmente que serão distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os principais remédios serão para tratamentos de hipertensão, diabetes, saúde mental e os destinados a doenças cardiovasculares, antiparkinsoniano e para controle de colesterol.

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