A isenção
do PIS/Cofins para uma lista de 174 substâncias usadas em medicamentos começou
a impactar a redução do preço dos produtos nas farmácias. O benefício,
anunciado no início do mês, deve provocar uma queda média de 12% nos preços dos
remédios da lista, de acordo com cálculos feito pelo governo.Com a medida,
75,4% dos medicamentos comercializados no país são liberados do pagamento do
PIS/Cofins. Quase todos os medicamentos tarja vermelha e preta já são beneficiados
por essa política. Hoje, o impacto nos preços começou a ser sentido também em
remédios usados para tratamento de artrite reumatóide, câncer de mama,
leucemia, hepatite C, doença de Gaucher e HIV.
Essa
isenção é uma excelente notícia para a indústria farmacêutica que clama pela
redução da carga tributária no setor. Entende-se que os insumos ao não terem
essa cobrança de imposto, os fabricantes têm espaço para reduzir os preços, já
que esse mercado possui uma nível significativo de concorrência, isto é, buscam
sempre conquistar os varejistas (a Droga Raia busca sempre os melhores preços,
por exemplo).
A medida
não é provisória. No entanto, é preciso advertir que apesar do Governo Federal
estar realizando importantes desonerações para o setor, um peso importante dos
tributos sobre os medicamentos remanesce sobre as varejistas, como o ICMS
(imposto estadual).
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