terça-feira, 28 de maio de 2013
Tranporte Ferroviário Navegação e Portos e Cervejas: Para elevar a eficiência do transporte de seus produtos e redução de custos, Kirin adentra seu novo projeto logístico.
Uma porcentagem relevante (16%) da produção da Kirin já está sendo transportada via rotas marítmas em detrimento do tradicional esquema rodoviário. Esta ação, que se iniciou em 2011, representa um grande avanço na matéria da eficiência logística, uma vez que seus custos de transporte, quando utilizada a navegação por cabotagem, já se reduziram cerca de 5% a 10%, além de minimizar as avarias de embalagens a níveis mínimos.
Com tal modelo, chamado "porta a porta", a produção que sai da fábrica, percorre a maior parte do trajeto via transporte marítmo (sendo que transporte rodoviário é utilizado em menores trechos: fábrica-porto, porto-fábrica). Com isto, a mercadoria circula entre as 13 fábricas da empresa, suprindo necessidade pontuais destas e dos seus respectivos mercados.
Este é um ótimo exemplo que explicita que a multimodalidade (transporte feito por meio de dois ou mais modais) se mostra uma opção racional e que atua positivamente na elevação da competitividade das empresas que a empregam. No entanto, para sua implementação devem ser relevados alguns desafios a serem enfrentados: i) falta de um arcaboço tributário coerente que não penalize (via dupla tributação) os players que escolham mais de uma modalidade de transporte; ii) a ainda precária e onerosa infraestrutura logística disponível no País; iii) além que questões operacionais como a capacitação de fornecedores a um preço competitivo e a adequação dos tempos de escala dos navios às necessidades da fábrica de forma que as encomendas não fiquem à espera de navios, ou que os navios partam que grande capacidade ociosa - que acaba encarecendo o frete.
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