Em meados da década passada, as indústrias farmacêuticas nacionais ganharam força no mercado local, principalmente com o desenvolvimento do mercado de genéricos (nos últimos 8 anos o segmento cresceu cerca de 937%). Porém, as multinacionais, percebendo o forte crescimento deste segmento de mercado, acabaram abocanhando grandes empresas e líderes de mercado nos últimos anos, como foram os casos da Medley, que foi comprada pela Sanofi-Aventis em 2009, e a Teuto, que foi comprada pela Pfizer em 2010. Ou seja, hoje no país não há como negar a forte concentração do setor em torno das grandes multinacionais, demonstrando a necessidade de fortalecer as empresas nacionais e suas posições em um mercado tão importante.
Para tal, neste começo de ano, foi anunciado no País a criação da BioNovis, uma joint venture entre os laboratórios brasileiros Aché, EMS e União Química, além da Hypermarcas, que também atua no mercado farmacêutico. Com isto, o País passará a ter um representante no mercado global de biomedicamentos (remédios produzidos com base em células vivas), segmento que movimenta cerca de US$ 160 bilhões anuais e cresce em média 12% ao ano no mundo. E para evitar que esta nova empresa passe pelo mesmo processo de outras nacionais que foram adquiridas por gigantes internacionais, ficou decidido pelos parceiros do negócio que a nova empresa não poderá ser vendida futuramente a grupos estrangeiros. Além disto, a pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos deverão ser voltados para atender necessidades da população brasileira e de outros países considerados em desenvolvimento.
A nova companhia surge com pretensões de se tornar a maior indústria farmacêutica do Brasil, aproveitando a lacuna no mercado nacional. Segundo o presidente da BioNovis, Odnir Finotti, o Brasil importa cerca de R$ 10 bilhões por ano em biomedicamentos, sendo que aproximadamente 60% desse montante é desembolsado diretamente pelo governo brasileiro. O início da produção de medicamentos pela nova empresa deve levar entre dois e três anos, após a aquisição de um pacote tecnológico, o qual representará a partida da etapa de pesquisa da nova empresa.
Para tal, neste começo de ano, foi anunciado no País a criação da BioNovis, uma joint venture entre os laboratórios brasileiros Aché, EMS e União Química, além da Hypermarcas, que também atua no mercado farmacêutico. Com isto, o País passará a ter um representante no mercado global de biomedicamentos (remédios produzidos com base em células vivas), segmento que movimenta cerca de US$ 160 bilhões anuais e cresce em média 12% ao ano no mundo. E para evitar que esta nova empresa passe pelo mesmo processo de outras nacionais que foram adquiridas por gigantes internacionais, ficou decidido pelos parceiros do negócio que a nova empresa não poderá ser vendida futuramente a grupos estrangeiros. Além disto, a pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos deverão ser voltados para atender necessidades da população brasileira e de outros países considerados em desenvolvimento.
A nova companhia surge com pretensões de se tornar a maior indústria farmacêutica do Brasil, aproveitando a lacuna no mercado nacional. Segundo o presidente da BioNovis, Odnir Finotti, o Brasil importa cerca de R$ 10 bilhões por ano em biomedicamentos, sendo que aproximadamente 60% desse montante é desembolsado diretamente pelo governo brasileiro. O início da produção de medicamentos pela nova empresa deve levar entre dois e três anos, após a aquisição de um pacote tecnológico, o qual representará a partida da etapa de pesquisa da nova empresa.

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