A OMC, ao considerar ilegais as medidas antidumping adotadas pelos Estados Unidos com relação a importação do suco de laranja brasileiro, proporcionou ao Brasil a sua segunda vitória comercial contra o país nos últimos anos. O Brasil contestou a fórmula de cálculo utilizada pelos EUA para determinar as margens de dumping (quando os preços de determinado produto exportado é inferior aos preços de mercado), nas importações de suco de laranja. Atualmente, os EUA utilizam um mecanismo conhecido como "zeramento" para determinar as margens de dumping nas suas importações de suco de laranja; por esse mecanismo, o cálculo desconsidera os preços das exportações brasileiras feitas por valor superior ao praticado nos EUA. Assim, não há compensação nos preços dos produtos exportados cujo valor é inferior ao praticado no mercado americano o que infla a margem de dumping calculada. A decisão da OMC de suspensão das medidas protecionistas adotadas pelos EUA é preliminar e ambas as partes ainda poderão recorrer.
Brasil e Estados Unidos, juntos, são responsáveis por 91% da produção global e 93% das exportações totais de suco de laranja, sendo São Paulo e Flórida os principais pólos produtivos. Quase a totalidade do suco brasileiro é destinado à exportação e um dos principais destinos é o mercado americano; portanto, a produção dos dois países concorrem diretamente nesse mercado. Assim, visando reservar o seu mercado aos produtores americanos, a adoção de medidas protecionistas no setor é um problema antigo enfrentado pelos exportadores brasileiros, cuja performance é extremamente dependente do cenário externo.
Caso se torne definitiva, a decisão favorecerá consideravelmente os produtores e processadores nacionais, uma vez que os Estados Unidos se constituem como um dos maiores mercados consumidores do suco brasileiro e, atualmente, a competitividade do suco nacional é prejudicada pelas altas tarifas de importação e das tarifas antidumping incidentes sobre o preço do produto.
Brasil e Estados Unidos, juntos, são responsáveis por 91% da produção global e 93% das exportações totais de suco de laranja, sendo São Paulo e Flórida os principais pólos produtivos. Quase a totalidade do suco brasileiro é destinado à exportação e um dos principais destinos é o mercado americano; portanto, a produção dos dois países concorrem diretamente nesse mercado. Assim, visando reservar o seu mercado aos produtores americanos, a adoção de medidas protecionistas no setor é um problema antigo enfrentado pelos exportadores brasileiros, cuja performance é extremamente dependente do cenário externo.
Caso se torne definitiva, a decisão favorecerá consideravelmente os produtores e processadores nacionais, uma vez que os Estados Unidos se constituem como um dos maiores mercados consumidores do suco brasileiro e, atualmente, a competitividade do suco nacional é prejudicada pelas altas tarifas de importação e das tarifas antidumping incidentes sobre o preço do produto.
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